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quer_o digital e fadiga pela empatia

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Sabe quando você se dá conta do tanto de coisas tristes, injustas e erradas que acontecem no mundo e parece que nada que for feito será o suficiente para mudar alguma coisa? Ou quando você até deixa de sentir emoções diante de notícias ruins, pois elas simplesmente viram “mais uma”? Essa sensação tem nome: é a “fadiga por compaixão”, termo cunhado em 1992 pelo médico e professor Charles Figley e uma condição caracterizada por uma diminuição gradual da compaixão ao longo do tempo. Os que a estudam observam que a condição é comum entre quem trabalha diretamente com vítimas de desastres, traumas ou doenças, especialmente no setor de saúde. No entanto, há quem argumente que o excesso de informação tem causado um cansaço generalizado de compaixão na sociedade, ao saturar jornais e noticiários com imagens descontextualizadas e histórias de tragédias e sofrimento. O resultado é que podemos nos tornar insensíveis ou até resistentes a ajudar quem precisa. Atualmente o termo tem sido ressignificado para “fadiga pela empatia”, uma vez que excesso de compaixão não causa burnout, mas sim excesso de empatia. Alguma parte desse texto ressoou por aí? Será que você pode estar sofrendo dessa fadiga?

Quais os sintomas da fadiga pela empatia?

Atualmente estamos expostos a todas as notícias do mundo, o tempo inteiro, o que nos faz sentir que devemos nos preocupar com tudo o tempo inteiro também. Covid-19, crise climática, crise econômica, desinformação, desigualdade social, discursos e crimes de ódio, só para listar alguns problemas que habitam tanto os noticiários quanto as nossas mentes. É claro que tudo isso importa. Mas não dá pra nos preocuparmos com tudo isso o tempo todo. Quando abraçamos todas as dores do mundo, podemos passar a sofrer de uma condição chamada “fadiga pela empatia”. Veja se você se identifica com os sintomas no álbum

Lidando com a fadiga pela empatia

A todo o tempo tem muita coisa errada acontecendo no mundo. Agora, além de sofrermos as consequências do que acontece conosco ou perto de nós, também temos acesso a detalhes dessas injustiças globais. É uma carga muito mais pesada do que qualquer pessoa consegue carregar. É como ter, o tempo inteiro, 100 abas abertas no seu navegador mental. Se a gente não escolher fechar algumas, logo vamos travar.

O que podemos fazer então?

E se… Escolhermos algumas coisas com as quais não nos importaremos, em prol da nossa saúde mental? Não é pra fechar o navegador, só algumas abas. Vamos ter em mente que, enquanto eu escolho algumas lutas em que serei atento e ativo, outras pessoas escolherão outras em que serão atentas e ativas. Assim, em colaboração, vamos lutando juntos. Não se sinta culpado se você precisar de um tempo para se desconectar um pouco das notícias. Quando voltar, também não se pressione para dar conta de tudo. Experimente escolher estar forte para focar em algo que é realmente importante. Não estamos sozinhos nessa, o mundo é cheio de pessoas e cada luta toca uma pessoa de forma diferente.

Vamos confiar que estamos cuidando uns dos outros. Cada um com sua escolha. Combinado?

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